Participantes eliminados da 25ª edição experimentam a indiferença do público, das redes sociais e de contratantes
A aparição apressada de Gabriel Yoshimoto no último ‘Domingão do Huck’ evidencia a perda de prestígio dos ex-BBBs. O eliminado da atual temporada do reality show disse poucas frases antes de deixar o palco. Uma presença protocolar.
Os competidores rejeitados nos Paredões anteriores já foram praticamente esquecidos pela imprensa. Sofrem com o desinteresse generalizado pela edição monótona.
Antes, a situação era diferente. Todo brother ou sister que saía da casa vivia dias de estrelato: fazia participações em vários programas da Globo, dava entrevistas a outras emissoras, era contratado com alto cachê para presença VIP em festas, ganhava viagens e presentes.
Havia ainda oportunidade de faturar com a beleza do corpo: os rapazes tinham a revista gay ‘G Magazine’; as mulheres, a ‘Playboy’ e a ‘Sexy’; além do site Paparazzo, da própria Globo, onde vários estrelavam ensaios sensuais. Tudo se acabou. Quem quiser, que vá tentar a sorte no OnlyFans ou Privacy.
Hoje, os ex-participantes menos populares precisam se contentar com o salário pago mensalmente ao longo do contrato com o canal (cerca de R$ 1.500) e eventuais ‘publis’ em perfis de redes sociais.
Os seis eliminados até o momento – Arleane, Marcelo, Edy, Raíssa, Giovanna e Gabriel – se decepcionaram com o número de seguidores. Os perfis deles no Instagram estão entre 100 mil e 380 mil. Baixa adesão se comparada, por exemplo, aos números da maioria dos integrantes do ‘BBB24’.
Parte da derrocada dos ex-Big Brother se explica pela decadência da própria TV aberta, que não empolga as novas gerações. As celebridades de hoje são os influenciadores digitais, sinônimos de fama rápida e fortuna fácil. Por isso, muita gente deixou de se iludir com o sonho de entrar para o programa e passou a desprezar os ex-BBBs.