Taylor Swift quebrou o recorde, que era da Adele, de maior lançamento de álbum nos Estados Unidos. Seu “The Life of a Showgirl” bateu 4,002 milhões de unidades equivalentes, superando as 3,48 milhões de unidades que o “25” da Adele fez em sua primeira semana em 2015. Os fãs da inglesa não estão satisfeitos com isso e tecem críticas à estratégia de Taylor nas redes sociais.
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Para chegar a esse número, a norte-americana disponibilizou 38 versões diferentes do álbum para venda, entre CDs, vinis, fitas K7 e opções digitais. A tracklist não mudava, mas podia ganhar áudios sobre o processo criativo, áudios de apresentação das faixas, versões acústicas ou vídeos de bônus a depender da edição.
Além disso, Taylor Swift apostou em edições limitadas, que ficaram à venda por apenas 24 horas. O efeito “agora ou nunca” pode ter estimulado o mesmo fã a comprar o álbum várias vezes. Se não comprasse naquele momento, poderia nunca mais ter aquela capa ou aquela cor de vinil em sua coleção.
Parabéns, Taylor! Depois de lançar:
The Life of a Showgirl: Sweat and Vanilla Perfume CD
The Life of a Showgirl: Sweat and Vanilla Perfume Portofino Orange Glitter Vinyl
The Life of a Showgirl: Sweat and Vanilla Perfume Cassette
The Life of a Showgirl: It’s Beautiful Edition… pic.twitter.com/53SPCNprgq
— Info Adele (@InfoAdeleBrasil) October 13, 2025
Fãs da Adele criticam justamente isso: Taylor precisou de 38 versões diferentes do “The Life of a Showgirl” para quebrar o recorde de “25”, que teve uma única versão em seu lançamento. Mas Adele também teve sua estratégia para inflar as vendas, é preciso dizer.
A estratégia de Adele em 2015
Na época, a inglesa não disponibilizou o “25” no streaming no lançamento – uma tática para movimentar as vendas. Ele ficou exclusivo para vendas por sete meses. O público tinha que comprar as versões físicas ou digitais para ouvi-lo legalmente. Deu certo, porque “25” foi o álbum mais vendido do mundo em 2015. E vendas valem mais pontos do que streams na contagem das paradas.
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Das 3,48 milhões de unidades equivalentes que “25” fez nos Estados Unidos em sua primeira semana em 2015, 3,38 milhões foram de cópias vendidas. O restante foi da equivalência de streaming (basicamente três vídeos no YouTube).
Nos Estados Unidos, cada álbum vendido (fisicamente ou digitalmente) equivale a uma unidade. Em compensação, 1250 streams on-demand equivalem a uma unidade, e 3750 streams suportados por anúncios equivalem a uma unidade. Ou seja, vendas pesam muito mais.
Diferença entre Taylor Swift e Adele
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Os lançamentos de 2015 e 2025 apostaram em estratégias bem diferentes. Adele soltou o single “Hello” um mês antes do álbum, quebrando um hiato de três anos sem músicas (a última havia sido a vencedora do Oscar “Skyfall”). Quando “25” saiu, “Hello” já era um sucesso e liderava as paradas há semanas, mantendo o nome da inglesa em evidência, aquecendo o público para o disco.
Taylor Swift, por sua vez, não lançou nenhuma canção antes do álbum “The Life of a Showgirl”. A divulgação prévia se deu justamente com a divulgação das diferentes versões de capas. Por outro lado, ela havia lançado um álbum em 2024 e terminado uma turnê gigantesca em dezembro. Ela não deu uma longa pausa como Adele. A surpresa foi justamente um álbum novo em tão pouco tempo.
Fonte: POPline
