Aos 17 anos, enquanto muitos jovens ainda decidiam qual caminho seguir, Anderson Machado Pereira dos Santos dava seus primeiros passos em uma empresa pública. Começava ali uma trajetória que não seria marcada apenas por números, mas pela forma como esses números mudaram destinos de empresas, colegas e empresários.
Um ano depois, já contratado, Anderson assumia uma responsabilidade que muitos executivos experientes poderiam considerar gigantesca: gerenciar a folha de pagamento de 200 mil aposentados e pensionistas. Com apenas 20 anos, compreendeu que cálculos não eram apenas relatórios frios — eram compromissos de vida, que precisavam ser tratados com rigor e humanidade. Esse senso de responsabilidade seria a base de toda sua carreira.
Aos 23 anos, o destino o levou para o Banco Itaú. O jovem, apaixonado por números e organização financeira, rapidamente se destacou. Em apenas quatro anos, tornou-se gerente geral de agências, alcançando posições de liderança por volta dos 26 anos. Ali, não era apenas o gerente que batia metas; era o profissional que ensinava colegas, ajudava empresários a tomar decisões difíceis e criava soluções para cada cliente.
Os reconhecimentos não demoraram a chegar. Em 2015, sua agência foi considerada a segunda melhor do país, e Anderson recebeu o prêmio de terceiro melhor gerente do Brasil no Itaú. Mais do que um troféu, aquele momento simbolizava a consagração de anos de dedicação. Sua carreira ganhava fôlego e novas oportunidades.
Mas sua inquietude o levou além. Em 2018, decidiu mudar de área e passou a atuar com empresas de médio e grande porte, oferecendo consultoria financeira de alto nível. A cada balanço analisado, a cada DRE interpretado, transformava informações complexas em estratégias práticas que ajudavam empresas a crescer. Dobrou os ativos de sua carteira em apenas um ano e logo foi promovido para a área especial chamada Top Business, onde apenas 16 gerentes em todo o Paraná atuavam.
Durante três anos, mergulhou no dia a dia de grandes empresas, algumas com mais de 500 funcionários, tornando-se conselheiro de empresários e participando de decisões que impactavam centenas de famílias. Sua reputação se consolidou: era o consultor que enxergava nos números não apenas dígitos, mas oportunidades de futuro.
Após 17 anos de carreira em bancos, Anderson decidiu trilhar seu próprio caminho. Atuou como consultor independente e logo marcou sua trajetória com um caso emblemático: uma multinacional sueca, em Curitiba, que dobrou seu faturamento em apenas oito meses após reorganizações propostas por ele. O resultado não foi apenas financeiro — foi humano, pois impactou diretamente a vida de centenas de colaboradores daquela empresa.
Hoje, além de atuar em projetos de consultoria, dedica-se à construção de casas populares em Curitiba, mas continua sendo procurado por antigos colegas e empresários que confiam em sua visão financeira. Seus planos de futuro apontam para os Estados Unidos, onde pretende expandir sua atuação como consultor em empresas que precisam de organização e estratégia para sobreviver em mercados competitivos.
Formado em Administração e Ciências Contábeis, pós-graduado em Finanças e habilitado como contador e consultor de investimentos, Anderson carrega consigo não apenas títulos, mas histórias de impacto. Para ele, números nunca foram apenas somas e subtrações: são capítulos de transformação, decisões que mudam destinos e ferramentas para construir histórias de sucesso.
“Cada número que analiso representa pessoas, empregos, famílias. É isso que sempre me motivou: usar minha experiência para gerar impacto real e duradouro”, afirma.
De estagiário a conselheiro de grandes empresas, Anderson Machado mostra que a vida profissional pode ser muito mais do que uma carreira sólida: pode ser um legado de transformação e de inspiração para quem acredita que, por trás de cada número, existe sempre uma história a ser contada.
