Mumuzinho entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro pedindo detalhes sobre os gastos da pensão alimentícia paga ao filho Kaik, de 13 anos. A ex-companheira do cantor, Marize Villar Calheiros, deverá apresentar notas fiscais e recibos para seguir recebendo o valor mensal de R$ 9 mil.
O cantor questiona se a quantia está sendo, de fato, destinada ao filho. Segundo a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, ele suspeita que os valores possam estar cobrindo despesas da ex-mulher e dos outros dois filhos dela, que não têm vínculo com ele. A prática é ilegal, como explica a advogada Ariadne Maranhão, especialista em direito de famílias.
Ela especifica que Marize precisa comprovar gastos com educação, alimentação, moradia, saúde, vestuário e atividades extracurriculares do adolescente.
“A pensão deve cobrir despesas básicas e essenciais, e qualquer aplicação desses recursos em gastos de terceiros, como irmãos ou até mesmo da própria mãe, pode ser questionada judicialmente, como fez o cantor”, afirma Ariadne.
A especialista também destaca que, após a análise dos comprovantes, a Justiça poderá manter ou ajustar o valor da pensão.
“Com essa informação em mãos, Mumuzinho ou sua ex-esposa poderão entrar com uma nova ação solicitando a revisão da pensão, reduzindo-a ou aumentando-a para que ela seja adequada ao padrão de vida do filho”, completa.
Mumuzinho alega que o padrão de vida de Kaik não corresponde ao valor desembolsado mensalmente. Do outro lado, Marize afirma que o filho se sente preterido em relação aos irmãos e acusa o cantor de abandono parental.
